lampada de wood
Em estudo para verificar a acurácia do exame da lâmpada de Wood, o autor verificou que está técnica não representa um método 100% confiável, no entanto ajuda na definição da lesão (PONZIO; CRUZ, 1993).
A lâmpada é de mercúrio e seu vidro é de silicato de Bário, com 9% de óxido de níquel, permitindo somente a passagem de radiações ultravioletas de 340 a 450 nm (CUCÉ; NETO, 2001).
Pela irradiação luminosa emitida pela lâmpada de Wood, que ao “incidir sobre a pele penetra profundamente, sendo absorvida pelos grânulos de melanina nos níveis em que eles se encontram...” Pode-se através do diagnóstico com a lâmpada determinar se uma alteração hipercromica encontra-se em nível epidérmico ou dérmico. Ainda segundo Ponzio; Cruz, 1993 a hiperpigmentação de nível epidérmico ao exame da luz de Wood apresenta-se mais escura, enegrecida; as manchas de nível dérmico é mais azulada, permanecendo sem alteração ao exame com a luz de Wood.
A utilização da lâmpada ajuda a definir a extensão, o grau e a localização da lesão pigmentar de modo rápido e prático. Para um bom diagnóstico o exame deve ser realizado em local escuro, pois a fluorescência só pode ser verificada desse modo. Entretanto o diagnóstico das lesões em luz branca é indispensável, bem como a utilização de lupa e ficha de anamnese do cliente (BRITO, 2009).
Postado por Silvia Claro às 02:57