Laje com EPS
Como construir
Lajes com EPS
Figura 1 - Corte representativo dos sistemas de lajes treliçadas
As lajes tipo volterrana abriram a trajetória das lajes pré-moldadas. O sistema utiliza vigotas e lajotas cerâmicas como elemento de enchimento. Gradualmente, porém, esse sistema está sendo substituído pelas lajes compostas de vigas com armaduras treliçadas, que possuem vantagens técnicas sobre aquelas.
As vigotas que compõem as lajes volterranas são produzidas em fôrmas metálicas. A retirada é realizada com uso de desmoldante. A superfície das vigotas que receberão o concreto in loco é lisa e carrega em sua superfície uma quantidade de óleo que foi aplicada como desmoldante na industrialização, dificultando a aderência da vigota com o concreto lançado em obra, o que pode comprometer o conjunto estrutural da laje. A
execução de nervuras transversais, como a colocação de estribos (quando necessária), é dificultada nesse sistema. Nas lajes treliçadas, esses procedimentos não são comprometidos. A armadura treliçada possibilita uma perfeita ligação do concreto executado na fábrica com o concreto lançado em obra.
As lajes treliçadas são compostas de: elemento pré-moldado com armadura treliçada; concreto lançado in loco; aços negativos e malha de aço da mesa de compressão; material de enchimento (figura 1).
As lajes treliçadas possibilitam executar lajes armadas em uma ou duas direções, denominadas unidirecionais para lajes com vigas em uma única direção e bidirecionais, quando a laje possui nervuras nas duas direções (figuras 2 e 3).
É importante observar a proporcionalidade dos vãos ortogonais da laje a ser dimensionada. Quanto mais próximo de 1 (um) essa relação, a laje terá comportamento de forma bidirecional. Quando a relação ly/lx (maior vão/menor vão) for acima de 1,5, as nervuras de menor vão absorverão grande parte dos esforços da laje. Nessa condição, adotam-se lajes