Lab 3
As obras em madeira (tais como estruturas, paredes, pisos, esquadrias, madeiramentos, etc.) apresenta um quadro especial pois é um material orgânico.
Normalmente as patologias da madeira são irreversíveis, logo é sempre melhor prevenir do que remediar.
Principais patologias da madeira 1. Abaulamentos
Toda madeira têm deformações mínimas por conta da secagem que não é uniforme. Porém, quando ocorre muita diferença, além de mau aspecto, podem acarretar na deformação da estrutura e causar tensões não previstas.
Tipo:
a) Encanoamento: peça forma uma calha. b) Empenamento: extremidades voltadas para cima em relação a um plano. c) Arqueadura: flexiona no sentido da largura.
Causas:
a) Esforços excessivos na peça. b) Retração na secagem ou no desdobramento.
Prevenção:
a) Atenção na fase do desdobramento inicial deixando-o com a umidade inferior a 18%. b) Introduzir peças de reforço para eliminar tensões que possam surgir, como reforços metálicos ou de madeira (chapas de compensado, ou seja, chapas com fibras em direções ortogonais). c) Eliminar a contiuidade de fibras no sentido da força de deformação. d) Respeitar as proporções entre largura e espessura que não devem exeder a 1:5. e) Evitar a umidade. 2. Defeitos congênitos ou de desdobramento
São defeitos que a madeira já têm em si, tais como nós, quebraduras, fibras desviadas, manchas, ardiduras, etc. ou consequência de mau desdobramento, como os desbitolamentos, quinas mortas, etc.
Tipo:
a) Nós: local onde se desenvolvem os galhos, a madeira nesse local é mais dura e resinosa, as fibras possuem direção distintas e aderência menor, implicando em ser difícil de serrar, de pregar, pintar, etc. Além de correrem o risco de se destacarem e cairem. Interfere também nas tensões podendo levar a ruptura. b) Quebraduras: local onde a fibra da árvore foi quebrada na juventude, acarretando em posterior recomposição,