O autor Antônio Geraldo Aguiar se debruça a desenvolver o segundo capitulo do livro Serviço Social e Filosofia, das Origens á Araxá, um novo olhar sobre as bases metodológicas do serviço social e como essa mudança acontece, pois outrora essa era pautada na ideologia da igreja católica, pois neste sentido o serviço social passa pelo momento dito pela categoria de reconceituação, que acontece em meio ao desenvolvimento Brasileiro e suas posturas ideológicas. Nesse sentido são explanadas três fases ideológicas que circundam o serviço social, no qual as duas primeiras fases são de 1945 a 1955 e a terceira fase aconteceu entre 1956 e 1964, onde foram propostos varias formas de ação, que são divididas em: organização de comunidade, desenvolvimento de comunidade e desenvolvimento e organização de comunidade. Porém nas diferentes posturas dos assistentes sócias neste período, pode-se ver que o Serviço Social serviu de manobra ou um instrumento profissional de suporte a políticas de desenvolvimento do país para beneficiar a uma minoria, e no cenário internacional se estabeleceu da mesma forma, pois de acordo com AGUIAR, a ONU (Organização das Nações Unidas) via as nações em subdesenvolvimento muito desorganizadas e pobre tem maior tendência a aderir o sistema comunista, nesse sentido passa a usar o serviço social como estratégia para consolidar o capitalismo e permear a questão de dominação. Apesar disso, o serviço social na terceira fase passa a adotar uma postura desenvolvimentista, porém se comprometem com as classes subalternas e assume uma luta pela transformação das estruturas, entretanto o golpe militar vem a desestruturar a e traz uma quebra dessa posição dos assistentes sócias com as classes populares. A partir das discussões ideológicas de desenvolvimentos e do processo de industrialização brasileira que o serviço social com o seu...