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Uma vida ou um ilusório? – (Proposta B)
Conheci Pola há um ano e meio. E desde o primeiro minuto sabia que queria ficar com ela. Mas, para isso, precisava afastá-la de Aurélio e também de Dibinho e Bruno, os pilantras que a cercavam.
Depois de um tempo. Usando minha experiência como detetive, bolei um plano de primeira: eu mataria Dibinho e incriminaria Bruno. Este, pensando que o assassino fosse Aurélio, se encarregaria de matar o babaca e depois fugiria.
Eu então ficaria com Pola e com a grana dos dois mortos. Com um pouco mais de sorte, a polícia poria a mão em Bruno, e eu pegaria o dinheiro dele também.
No dia 24 de janeiro comecei a agir. Liguei para Dibinho e disse a ele que tinha umas informações para vender. Marquei encontro no bar do Michel dali á uma hora. Era o tempo de que eu precisava para entrar no apartamento do Bruno e pegar uma coisinha qualquer para plantar no elevador onde o Dibinho ia morrer.
Conversei com Dibinho no bar do Michel, sobre negócios e como iria mudar a vida dele, com a minha proposta imperdível. Dibinho parecia muito interessado em meu papo, e confiante.
Pedi pra ele aguardar, no bar de Michel enquanto eu pagava-lhe umas bebidas, assim meu plano ficaria quase perfeitamente infalível. Com ele desnorteado, poderia me aproveitar muito bem parar dar o golpe e assim conseguir ir ao apartamento de Bruno.
Consegui ir ao apartamento de Bruno e pegar um boné dele, que ele quase sempre usava.
Enfim, Dibinho totalmente frágil, mal conseguia ficar em pé, ficou muito mais fácil pra mim, e me sentia um covarde ao mesmo tempo. Mas o que a gente não é capaz por amor?
Pensando na minha vida futura com Pola, mal queria saber se minhas mãos iriam ficar sujas ou não, pouco me importava o que iria acontecer depois. Só que iria ficar junto com meu amor, Pola, ricos. E poderíamos construir uma família e sermos a ‘’perfeita’’ família, bem diferente do que aconteceu com meus pais. Sem dó, e sem pensar dei uma martelada na cabeça de