Keynes
A taxa de juros é um fator responsável pelo nível da preferência pela liquidez em uma economia. De acordo com Keynes a taxa de juros é um “prêmio” por abrir mão da riqueza em forma monetária, é a recompensa por não entesourar “a taxa de juros é o que se ganha não porque se poupa, mas porque se aplica esta poupança em outros ativos que não a moeda”[1].
A preferência pela liquidez determina a quantidade de moeda que o público deseja reter de acordo com o valor da taxa de juros: “Isto implica que, se a taxa de juros fosse menor, isto é se a recompensa da renúncia à liquidez se reduzisse, o montante agregado de moeda que o público desejaria conservar excederia a oferta disponível e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um excedente de moeda que ninguém estaria disposto a reter”[2]. Existem quatro motivos que levam a um agente a demandar moeda. São eles:
1) Motivo transação: esse esta ligado as despesas, como alugueis, contas etc... São gastos rotineiros, que tem grande previsibilidade são planejados sem maiores riscos.
2) Motivo Precaução: quando o agente retêm alguma quantidade de moeda afim de se prevenir de algum gasto inesperado, como por exemplo uma multa, um gasto com medicamentos de uma doença inesperada.
3) Motivo Especulação: está relacionado na incerteza sobre a taxa de juros futura. Por exemplo, agentes que agem de modo a tentar influenciar na taxa de remuneração, fato que é muito comum no mercado de capitais onde as pessoas tentam baixar o preço de uma ação em quanto um outro grupo faz o inverso, tentar valorizar suas ações.
4) Motivo Financeiro: referisse a um gasto menos rotineiro, porém planejado, como por exemplo, a compra de bens de capital em uma indústria.
Esses motivos que acabamos de ver ao longo do texto são motivos que