keynes
Em 1906, tendo concluído seus estudos em Cambridge, Keynes torna-se funcionário público do Ministério dos Negócios das Índias, função que exerceu na Ásia por dois anos. Insatisfeito com o cargo, retornou logo a academia, onde dedicou-se a estudar as teorias econômicas ortodoxas, tornando-se especialista nos Princípios Econômicos de Marshall, sendo este o tema de sua Dissertação a Teoria da Probabilidade. Ainda em 1908, tornou-se professor da Universidade de Cambridge, cargo que ocupou até 1915.
A partir de 1916, época da I Guerra Mundial, exerceu diversos cargos no Tesouro Britânico. Em 1919, foi encarregado de chefiar a delegação britânica na Conferencia de Paz, em Paris. Descontente diante das condições econômicas impostas à Alemanha nessa ocasião, pediu demissão do cargo.
Para justificar seu posicionamento, publicou ainda em 1919 seu primeiro livro: The Economic Consequences of the Peace (As conseqüências econômicas da paz), obra com a qual ganhou notoriedade nas nações capitalistas.
Na década de 1920 permaneceu afastado dos cargos oficiais, período no qual acentuou-se sua insatisfação com a política de deflação adotada pelo governo e com os encaminhamentos propostos pela Economia Clássica.
Diante do desemprego em massa que assolava as economias capitalistas, Keynes afastou-se da economia ortodoxa, representada pela “Lei de Say”, lei segundo a qual não poderia ocorrer “escassez de poder de compra” no sistema econômico. Passou então a analisar a necessidade de intervenção do Estado no mercado, gerando, dessa forma, “demanda para garantir os níveis elevados de emprego”. Publica A Treatise on Money (Tratado sobre a Moeda) em 1930 (SILVA in KEYNES, 1985).
A teoria de John Maynard Keynes, que se baseia na intervenção do Estado