Karlheinz Stockhausen na esfera pós modernista

A música é uma representação artística onde envolve-se majoritariamente o uso de sons e outros aspectos, tais como os conceitos de: ritmo, melodia e harmonia, que tornam-se variáveis em forma e apresentação de acordo com cada estética ou até mesmo composição apresentada, seja pela voz ou por instrumentos. De maneira intelegível, sua definição é baseada nos três conceitos apresentados anteriormente, onde o primeiro, em suma, influi no âmbito organizacional das notas músicais; O segundo, opera no papel de duração do som; E o terceiro, na conciliação simultânea dos sons apresentados, de forma em que os ordene de maneira agradável. Assim, a diversidade de combinações no plano músical, nos dá a possibilidade de conhecimento (e reconhecimento) de um grande número de estilos musicais e até mesmo, de seu uso, onde é vigente desde áreas como educação, cultura e lazer até áreas médicas, onde encontramos, por exemplo, a musicoterapia.

Em um contexto pós-modernista, podemos ter como alicerce a alusão à Venturi, Scott Brown e Izenour, feita por David Harvey em parte de seu texto “Condição Pós-Moderna - uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural”: era hora de construir para as pessoas e não para o Homem. Nessa temática, onde se tem uma grande abertura ao “plural”, ao “heterogêneo” e grandes modificações em diversos aspectos, a “quebra de regras” e uma nova atitude foram perceptíveis também na musicalidade. Deste modo, nessa “marcha em direção ao novo” encontramos nomes como Luciano Berio, John Cage e Karlheinz Stockhausen. Esse último, executor de uma música intuitiva e um dos protagonistas no cenário da música eletroacústica (criada ou modificada com o uso de equipamentos eletronicos - o que, segundo ele, seria o futuro do cenário musical e de instrumentos como o piano).
Karlheinz Stockhausen, nascido no ano de 1938, na Alemanha, foi considerado um dos maiores músicos do final do século XX. Responsável por um grande impacto e abalo na percepção dos principais