Karl Marx
Marx considerava que o conhecimento poderia ser um instrumento de transformação na luta dos trabalhadores e na implantação de uma nova sociedade, de transformação social, e para tanto desenvolveu o sistema de educação politécnica, onde nesse sistema não existiria a separação entre trabalho manual e intelectual, sendo fundamentada em três pontos centrais:
1) Ensino Geral – compreendido por línguas, literatura materna e estrangeira e ciências;
2) Educação Física – para o desenvolvimento do corpo ;
3) Estudos Tecnológicos – Dominação geral dos processos de produção, por toda classe e com isso evitar o trabalho alienado.
Esse sistema era em tempo integral, dividido em dois períodos, sendo que no primeiro a criança aprenderia questões pedagógicas e no outro, desenvolvia-se a concepção de produção.
Essa educação politécnica desenvolveria a hominilateralidade, permitindo com que o indivíduo pudesse ser formado plenamente, com isso proporcionando mudanças reais na sociedade pois para Marx é através de uma boa educação que é possível transformar a sociedade.
Nossa educação recebeu grande influência de Marx quando ela deseja transformar o indivíduo em um sujeito crítico, autônomo, capaz de analisar, compreender e criticar de forma consciente os fatos que ocorrem na sociedade no desejo de que ela seja cada vez mais igualitária e justa para todos.
“A união entre trabalho, instrução intelectual, exercício físico e treino politécnico elevará a classe operária”
Na sociedade capitalista contemporânea a educação reproduz o sistema dominante tanto ideologicamente quanto nos níveis técnico e produtivo. Na concepção socialista, a educação assume um caráter dinâmico, transformador, tendo sempre o ser humano e sua dignidade como ponto de referência. Uma educação unilateral é o que continua fazendo falta em nossa sociedade. O atual sistema educativo, sobretudo no Brasil, vem confirmando o que se diz sobre