Karl Heinrich Max pertenceu a uma família judaica de classe média, residente em Trier (na época no Reino da Príssia), em 05 maio de 1818 e faleceu em Londres em 14 de março de 1883. O interesse pelo estudo e pela pesquisa, objetivando entender os fenômenos em sua essência e não apenas em sua aparência, acompanhou desde a sua infância. Os primeiros estudos foram no Liceude Trevis, mas ele não se limitava aos ensinamentos da escola. Frequentava a casa de Ludwig de Westafalen, funcionário do governo prussiano e homem de vasta cultura. Outro fator também atraía o garoto: uma bela menina, Jenny, filha do sábio amigo e também muito interessada em beber na fonte do conhecimento. Com ela, Marx se casaria aos 26 anos e viveria a vida inteira. No ano de 1835, foi para a Universidade de Bonn para estudar Direito, onde participou da luta política estudantil. Na Universidade de Berlim, para a qual se transferiu em 1836, iniciou os estudos na Filosofia de Hegel e juntou-se ao grupo de jovens hegelianos. Tornou-se membro de uma sociedade formada em torno do professor de teologia Bruno Bauer e Strauss, onde produziam uma crítica radical do cristianismo e, implicitamente, uma oposição liberal à autocracia prussiana. Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro". Quando o acesso à carreira universitária lhe foi vedado pelo governo prussiano, Marx transferiu-se para o jornalismo e, em outubro de 1842, foi dirigir, em Colônia, a influente Rheinische Zeitung (Gazeta Renana), jornal liberal apoiado por industriais renanos. Os incisivos artigos de Marx, particularmente sobre questões econômicas, levaram o governo a fechar o jornal, e o seu diretor resolveu emigrar para a França. Cabe ressaltar que antes ainda da sua mudança para Paris, Marx casou-se, no dia 19 de junho de 1843, com Jenny von Westphalen, a filha de um barão da Prússia com a qual mantinha noivado desde o início dos seus estudos