karl marx
Para Marx o capitalismo, transformou o trabalho em mercadoria, mas é claro que não se trata de uma mercadoria qualquer, pois, enquanto os produtos, ao serem usados, simplesmente se desgastam ou desaparecem, o uso da força de trabalho significa, ao contrário, criação de valor.
Para Marx o trabalho, ao se exercer sobre determinados objetos provoca nestes, uma espécie de ressurreição. Assim por exemplo, um pedaço de couro, uma faca e fios de linha são, todos produtos do trabalho humano. Deixados em si mesmos, são coisas mortas; utilizados para produzir um sapato, renascem como meios de produção e se incorporam num mesmo produto, tendo um novo valor.
O Valor, esta diretamente ligado à produção da matéria prima que já têm embutido em seu preço as outras etapas de produção até chegar a um produto final. O próprio tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção está incorporado ao valor de uma mercadoria. De modo geral, as mercadorias e seus valores resultam da colaboração de várias habilidades profissionais distintas.
O Lucro, para Marx, ao contrário dos capitalistas estava na valorização da mercadoria que se dá no âmbito de sua produção. Para os capitalistas, o aumento do preço final, sobre o total gasto com matéria prima e mão-de-obra era um tanto quanto complexo, pois se o preço final é elevado, mostrando uma possibilidade de ganhos imediatos, atrai outros capitalistas como concorrentes, com isso corre-se o risco de inundar o mercado com artigos semelhantes, cujos preços cairiam fatalmente; por outro lado uma alta dos preços tende a provocar uma elevação generalizada, que poderá suportar por algum tempo, mas que poderá levar o sistema econômico à desorganização.
MAIS-VALIA
Considerando que uma força de trabalho humano, produza em um período de nove horas, 3 pares de sapatos, e que em um mesmo período, em uma indústria altamente mecanizada, produza, digamos, 20 pares de sapato, numa situação dessas, portanto, a força de trabalho