KARL MARX
Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as idéias passadas pela escola à classe dos trabalhadores (que Marx denominava classe proletária) cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe. Assim, Marx concebia uma educação socializada e igualitária a todos os cidadãos. Marx não via com bons olhos uma educação oferecida pelo Estado-Nação burguês, capitalista, basicamente por desacreditar no currículo que ela traria e na forma como seria ensinado. Mesmo que tenha defendido a educação compulsória em 1869, Marx opunha-se a qualquer currículo baseado em distinções de classe. Defendia a educação técnica e industrial, mas não um vocacionalismo estreito, essas idéias tiveram um impacto posterior na educação, especialmente no que diz respeito à educação tecnológica. Marx coloca (1987) em suas Teses sobre Feuerbach, precisamente na terceira tese, que algumas vertentes da doutrina materialista erroneamente entendem que os homens são produtos das circunstâncias e da educação. Dessa forma, segundo essa concepção, é necessário transformar as circunstâncias para só depois transformar os homens. Marx discorda totalmente dessa idéia, afirmando justamente o contrário, para ele são os homens que transformam as circunstâncias e, por isso, é necessário primeiro mudar os homens e sua consciência para só depois mudar as circunstâncias.
A IMPORTANCIA DE EMILE DURKHEIM PARA EDUCAÇÃO
Inicialmente, Durkheim define educação como uma influência especial que o adulto exerce sobre as crianças e adolescentes. Ao desenvolver esse tema, investiga mais diretamente duas visões de educação. Uma seria a de Kant, “o fim da educação é desenvolver, em cada indivíduo toda a perfeição de que ele seja capaz”, “perfeição (…) é o desenvolvimento harmônico de todas as faculdades humanas”, e a outra seria uma perspectiva mais utilitária, “fazer do