Karl Marx
A HISTÓRIA COMO PROVA DA RUPTURA MARXISTA
Karl Heinrich Marx (1818-1883) é causador de inúmeras transformações efetivas nas estruturas do pensamento e da legislação dos séculos XIX e XX, tamanha a repercussão de suas lições, reivindicações e propostas.
O marxismo instala-se como expressão do socialismo científico diferindo do socialismo utópico (Owen, Saint-Simon, Prodhon, Pourier...) e, também, do anarquismo ( Bakunin, Malatesta, Tolstoi, Kropotkin...).
Marx coloca a sua obra a serviço da classe do proletariado. Suas principais obras são: O capital (1867, 1º livro; 1885 e 1894, 2º e 3º livros); Crítica da filosofia do direito de Hegel (1843); Teses sobre Feuerbach (1845); O Manifesto comunista (1848), A ideologia alemã (1845-1846), entre outras.
As obras de Marx são marcadas por uma dupla influência, de um lado, Hegel, de outro lado, Feuerbach.
A proposta marxista consegue aliar a dialética hegeliana, e a efetividade naturalista feurbachiana, o historicismo, o evolucionismo darwiniano e o materialismo, colocando a serviço dos interesses sociais da coletividade.
A obra de Mark caracteriza-se por não se espraiar somente do diletantismo da descoberta filosófica.
O pensamento de Marx trata de colocar a filosofia a serviço das necessidades sociais.
O pensamento marxiano situa o homem diante das necessidades materiais, como ser contingente e determinado historicamente.
A análise de Marx sobre a luta de classes na história demonstra o quanto a posse de instrumentos e dos meios de produção facultam injustiças e dominações entre os próprios homens.
O capitalismo seria um desses sistemas que, no curso do século XIX, testificava a distorção da forma de distribuírem as riquezas e as relações humanas em sociedades.
O motor da historia é a luta de classes.
É de uma análise econômica, materialista e dialética, que vive em tensões periódicas em torno dos modos de