Karl Max - Divisão do Trabalho Para Marx, a divisão social do trabalho é realizada no processo de desenvolvimento das sociedades, ou seja, em todas as sociedades, houve divisão nas funções exercidas pelas pessoas. A relação entre proprietários, mediante a compra e a venda da força de trabalho, Marx chamava de “Mais Valia” o fato de o trabalhador durante a sua jornada de trabalho de 8 horas, trabalhar 4 ou 5 horas, o restante será para o dono da empresa, fazendo com que este enriqueça rapidamente. Marx concebe a idéia de que a sociedade está dividida em classes, cada uma com suas regras e condutas apropriadas, mas que estão inseridas em um único sistema que é o Modo de Produção Capitalista. A divisão social do trabalho é para Marx “a totalidade das formas heterogêneas de trabalho útil, que diferem em ordem, gênero, espécie e variedade” Na indústria, a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual se configura na relação entre trabalhadores técnico-científicos, cuja função é organizar o processo de trabalho e os operários que o executam. Essa é uma relação hierárquica. Os operários estão submetidos à lógica que o capital impôs ao processo de trabalho. Quem atua para submetê-los são os trabalhadores técnico-científicos, que se constituem em agentes do capital. O próprio Marx sugeriu que o desenvolvimento geral da ciência e do progresso tecnológico - a utilização do conhecimento científico-tecnológico na produção capitalista - torna-se o motor da criação da riqueza efetiva. E esta é cada vez menos dependente do tempo de trabalho. Marx realiza uma crítica à limitação histórica e conseqüentemente teórica desses estudiosos. Marx vai contrapor-se apontando às relações contraditórias existentes entre as classes. Ele ressalta que esse ‘não embate’ é colocado operários serem classificados e distribuídos segundo suas aptidões específicas. Já se nota a cisão entre o trabalhador e as forças intelectuais do processo material de produção, que são apropriadas