Karl Marx
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Antônio Francisco era pardo-escuro, tinha voz forte, a fala arrebatada, a estatura era baixa, o corpo cheio e mal configurado, o rosto e a cabeça volumosa e redonda, o cabelo preto e anelado, barba cerrada e basta, a testa larga, o nariz regular e um tanto pontiagudo, os lábios grossos, as orelhas grandes, e o pescoço curto. Sabia ler e escrever, e não consta que tivesse frequentado alguma outra escola além daquela das primeiras letras, embora se julgue provável que tivesse frequentado uma escola de Latim.
O conhecimento que tinha de desenho, de arquitetura e escultura fora obtido na escola prática de seu pai e talvez na do desenhista pintor João Gomes Batista, que na corte do Rio de Janeiro recebera as lições do acreditado artista Vieira e era empregado como abridor de cunhos na casa da fundição de ouro desta capital.
Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei