KARL MARX
Para Karl Marx, o trabalho é o princípio da transformação do homem em ser social. E, consequentemente, o modo de produção da vida material (via trabalho) produz a vida social e intelectual.
Os homens só se humanizam a partir da sua interação com a natureza e com os outros homens, visando suprir suas necessidades.
O processo de produção e reprodução da vida, através do trabalho, é a principal atividade humana. Este é o fundamento do materialismo histórico.
Todo fenômeno social ou cultural é efêmero, isto significa que as relações de produção estão sempre em processo de mudança, conforme o devir da história. Processo que é continuamente transformado pela ação de sucessivas gerações.
A sociedade é formada por uma luta de idéias opostas sobre forças sociais. Um exemplo de dialética pode ser visto nos interesses contrários de trabalhadores e capitalistas, ou luta de classes, gerando tensão nas sociedades industriais e acarretando mudanças sociais.
Podemos então compreender que as formas econômicas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam, são transitórias e históricas.
Como exemplo, imagine como as pessoas viviam no sistema escravocrata brasileiro. As características das relações de produção daquele sistema econômico interferiam diretamente nas relações sociais, que os indivíduos experimentavam naquela época, seja como senhor ou como escravo.
A consciência é representação da vida real. O pensamento e a consciência são, em última instância, decorrentes das relações materiais de produção, nas quais os indivíduos participam.
Ponto fundamental da análise marxista afirma que os aspectos não-materiais da vida social, incluindo a linguagem, as crenças, a estrutura de relações e as instituições, tais como a família, a religião e o Estado, são formados a partir da maneira como a sociedade é organizada em torno das atividades básicas de produção e reprodução de bens materiais.
Forças produtivas,