Kamikazes 2
Kamikaze ou Camicaze (em japonês: 神風, kami significando "deus" e kaze, "vento", comumente traduzido como "vento divino") era o nome dado aos pilotos de aviões japoneses carregados de explosivos cuja missão era realizar ataques suicidas contra navios dos Aliados nos momentos finais da campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial.
O nome oficial era TokubetsuKōgekitai (Unidade de Ataque Especial), também conhecidos pela abreviação Tokkōtai ou Tokkō. As unidades da marinha eram chamadas de ShinpuTokubetsuKõgekitai (Unidade de Ataque Especial Vento Divino), em alusão à tempestades que salvaram o Japão do ataque mongol em duas ocasiões (1247 e 1281), portanto os pilotos suicidas iriam salvar novamente o Japão de novos mongóis: os estadunidenses. O termo "kamikaze" era usado apenas pelos americanos.1
Cerca de 2 525 pilotos morreram nesses ataques, causando a morte de 4 900 soldados aliados e deixando mais de 4 mil feridos. O número de navios afundados é controverso. A propaganda japonesa da época divulgava que os ataques conseguiram afundar 81 navios e danificar outros 195. A Força Aérea
Americana alega que 34 barcos afundaram e 368 ficaram danificados.
KiyoshiOgawa, um kamikaze que voou em seu avião para colidir com o porta-aviões USS Bunker Hill durante uma missão em 11 de maio de 1945.
Kamikaze é a expressão com o qual ficaram conhecidos as unidades de ataque congregando pilotos de aviões (e em menor medida, tripulantes de embarcações) japoneses que, durante os combates da Segunda Guerra Mundial, em meio à situação de revés que o Japão enfrentava, e ante a falta de recursos, tinham como missão jogar seus aviões cheio de combustível inflamável em direção aos porta-aviões e demais alvos similares do inimigo norte-americano, buscando com isso, causar o maior número de baixas possível ao outro lado, utilizando o mínimo possível de material bélico e contingente humano.
A expressão tem o significado de "vento divino" em japonês, e era uma esperança