KAIZEN

KAIZEN As empresas que atuavam na primeira década do século XXI estavam sempre em busca de novas maneiras para aperfeiçoar seus métodos organizacionais para se posicionarem com maior competitividade no mercado global. Os sistemas e as teorias de melhoria na produção começaram a surgir, em sua maioria, após a Segunda Guerra Mundial, período marcado pela reconstrução da economia mundial e na qual a população, em sua grande parte, passou a exigir mais atenção aos seus direitos, tanto no que diz respeito a sua posição de consumidor de bens e serviços, quanto no papel de produtor desses mesmos bens e serviços. Nesse período, os japoneses tiveram contato com os processos de gestão pela Qualidade total das indústrias Norte-Americanas, famosas pelo seu modelo de produção em massa. Nos anos “50” os japoneses retomavam as ideias de administração clássica, desenvolvendo assim o conceito Kaizen. Kai, que signica modificar, e Zen, que significa para melhor, visando não somente o melhoramento das empresas, mas do homem como um todo. Foi criada no japão pelo engenheiro Taichi Ohno, ficando mundialmente conhecido pela sua aplicação dentro do Sistema Toyota de Produção (STP). Em 1986, o Kaizen, foi introduzido por Masaaki Imai, a exemplo de outras ideias lançadas pelos japoneses, seus conceitos iniciais se expandiram para uma filosofia organizacional e comportamental (MARTINS; LAUGENI, 2005). Segundo Masaaki Imai, Kaizen tem como filosofia que sempre é possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo. No contexto empresarial, Kaizen permite reduzir os custos, melhorar a produtividade, eliminar desperdícios existentes em todas as áreas, porem esta pratica deve ser trabalhada com todos, pois é uma metodologia que não se concentra somente nas elites. A abordagem Kaizen apresenta diversas alternativas que contribuem para a área de custos,