Julgamento

4) Julgamento e Sentença.
Dois anos depois do crime que parou o país, o casal respondeu por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (por alterarem a cena do crime com o objetivo de enganar a Justiça). Eles negam as acusações e se dizem inocentes. Esta foi a primeira vez que eles se encontram desde que tinham sido interrogados, em maio de 2008. Antes do julgamento o advogado do réu Ricardo Martins que trabalhou juntamente com o Dr. Roberto Podval , disse que a cobertura da imprensa sobre o caso poderia influenciar na decisão do júri. “Eu estou certo que se os jurados estiverem dispostos a ouvir as provas eles vão absolver. Agora, se vierem pensando só no que a imprensa tem dito ao longo desse tempo todo, aí até eu teria um monte de dúvidas”. Questionado se haveria a hipótese de o casal confessar o crime, o advogado disse que é impossível. “O casal não irá confessar algo que não fez." Entenda como funcionou o Tribunal do Júri: o primeiro passo foi sorteio dos jurados. Dos 25 presentes, sete foram escolhidos por defesa e acusação para compor o Conselho de Sentença. É ele quem decide se os réus são culpados ou inocentes. Em seguida, foram ouvidos 24 depoimentos. No plenário, 77 lugares foram imprensa, familiares e curiosos, que conseguiram senhas para assistir ao julgamento. A transmissão foi proibida Ao final, o júri se reuniu em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz. Eles teriam que decidir se o casal cometeu o crime, se pode ser considerado culpado pela atitude, e se houve agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. De posse do veredicto, Maurício Fossen dosou a pena com base no Código Penal. Se houvesse absolvição, os Nardoni deixariam o tribunal livres. o juiz Mauricio Fossen sentenciou Alexandre Nardoni a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, e Anna Carolina Jatobá, a 26 anos e 8 meses. Eles foram condenados por homicídio triplamente qualificado – “pelo meio cruel (asfixia mecânica e sofrimento intenso), utilização de