jose saramago
O Arquiduque aceita o presente e começa a ser preparada a viagem de encontro ao Arquiduque. É de referir que o elefante Salomão faz-se acompanhar pelo seu cornaca, Subhro(=branco).
A viagem inicia-se, a caravana era extensa( as necessidades de uma preciosidade como um elefante eram muitas). A viagem seguiu vagarosa marcada pelo ritmo do carro dos bois ( os mais lentos). Surge um problema algo para o qual não vinham preparados, os temporais (que são raros e inesperados no pico do Verão)… assim veem-se obrigados a parar mais frequentemente nas poucas aldeias que surgiam no ventre das montanhas. Numa delas discutiu-se aspectos religiosos e é contada a história do Deus de Cabeça de elefante – Ganesha…ignorantes os aldeões pensaram que Deus era o próprio elefante, o que resultou numa pratica profana e impura contra o elefante, que como se tivesse de facto poderes divinos castigou o praticante de tal ato (o padre local). Na saída dessa mesma aldeia uma nuvem cai sobre a terra e torna o trilho num verdadeiro labirinto, é na sequência deste acontecimento que um dos homens se perde, e é salvo pelo grito de ajuda do elefante. A caravana segue para Castelo Rodrigo ( ponto de encontro), e chega primeiro que a força militar Austríaca… Movidos pelos pensamentos daquele tempo, receiam um confronto militar e preparam-se para tudo…Os seus receios não são confirmados e a Força Austríaca mostrou-se devota ao Rei Português não gerando quaisquer confronto. O elefante segue viagem desta vez o destino era Valladolid. Assim que entregue o elefante e cornaca adquirem uma nova identidade, como Solimão e Fritz… a viagem estava longe do final seguiu por Espanha e Itália , neste último Solimão ou Salomão