Jornal 1

Jornal Da Manhã Sábado 11 de abril de 1962
Hoje você irá acompanhar o Primeiro Episódio do Folhetim Lucíola
Historia contada por José De alencar, onde a mesma faz muito sucesso.
Paulo Logo Após Sua Chegada no Rj, em 1855, com cerca de 25 anos, foi convidado por um amigo, o sr. Sá, a acompanhá-lo à Festa da Glória, quando lhe chamou a atenção uma jovem e bela mulher que, de início, em sua simplicidade de provinciano adventício, não identificara como cortesã.
Ao ver Lúcia, assim se chamava a mulher(cortesã), tivera a impressão de que já a conhece. De fato com o decorer da noite Paulo teve a lembrança de que, realmente, já a tinha visto antes, no mesmp dia de sua chegada ao RJ, em um carro elegante puxado por dois grandes cavalos, e exclamara então para um companheiro de lado: "Que linda menina! Como deve ser pura a alma que mora naquele rosto!"
Lúcia era, assim, uma mundana de rara beleza e suave aspecto, que faziam parecer uma jovem inocente. Pelo menos, essa foi a impressão de Paulo e que o levou a apaixonar-se, mesmo depois de saber quem era ela.
Tal como a pintou o romancista e se depreende de toda a história, ela era de natureza complexa nas alternativas de sua vida e do seu temperamento. Boa nas intenções, mas devassa na prática da vida que levava; interesseira e avara na conquista do dinheiro fácil e, ao mesmo tempo, generosa ao dar esmolas e na ajuda a parentes; com um passado de luxo e dissipação, se apaixona da maneira mais romântica pelo jovem que nela descobrira bondade e ternura. Paulo, no entanto, no entusiasmo da paixão, definiu-a: "Tu és um anjo, minha Lúcia!".
Tendo Paulo visto Lúcia naquela festa da Glória, a ela foi apresentada pelo seu companheiro, que a conhecia e fora seu amante. Veja no Proxímo
Capitulo: Depois da febre amarela, Lúcia teve que cuidar dos seus familiares que haviam sido infectados. Porém, "vendeu" seu corpo para conseguir dinheiro. O pai dela depois que descobriu, a expulsou de casa. Ela então foi morar na Europa e