Jorge Mateus de Lima
Jorge de Lima destaca-se nas artes plásticas, mas é na literatura que é reconhecido como o “Príncipe dos poetas” através de um concurso literário promovido por um jornal de Maceió, chamado Correio da Tarde.
Muda-se definitivamente para o Rio de Janeiro por motivo de um atentado sofrido na porta do Liceu Alagoano, em 1931. Nesta cidade trabalhou no Ministério da Educação e recebeu premiações, foi professor de literatura na Universidade do Brasil e vereador da Câmara.
Após seu primeiro livro, o autor aproxima-se mais da estética de sua época, o Modernismo. Em contato com outros autores regionalistas da época, inicia a produção de poemas em versos brancos e livres em contraposição à rigorosidade estética do Parnasianismo.
O contexto regionalista voltado à região do nordeste passa a ser tema das obras do escritor. Não só pela posição geográfica deste local, mas pelos problemas advindos deste fato, refletidos na paisagem e na figura das personagens.
Em 1935, Jorge de Lima converteu-se ao catolicismo e muitos de seus poemas passaram a refletir sua religiosidade. Publicou nesta época várias obras, entre elas "Tempo e Eternidade", "Invenção de Orfeu" e "Livro de Sonetos". Recebeu em 1940 o Grande Prêmio de Poesia, concedido pela Academia Brasileira de Letras.
Juntamente com Murilo Mendes, escreve um livro cujo lema era a restauração da poesia em Cristo, chamado Tempo e eternidade. Além deste, há outros com a mesma temática: Túnica inconsútil e Anunciação e encontro de Mira-Celi.
Em sua obra