Jorge Amado
O autor Jorge Amado se encaixa perfeitamente na 2ª fase do modernismo brasileiro, no qual se referia á um Brasil que vivenciava profundas crises, e é nesse momento que o romance brasileiro se destaca, pois se inicia uma analise critica da realidade utilizando de vários temas como: o quadro social, econômico e político, a crise cafeeira e o combate ao socialismo.
Na prosa os textos eram focados mais diretamente pelo Realismo e Naturalismo do século XIX. Utilizavam do regionalismo, principalmente do nordestino, onde havia problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria e a ignorância.
Uma das obras de Jorge Amado que se enquadra na 2ª fase do modernismo é Capitães de Areia, no qual se consolida o período de manifestação do romance regionalista nordestino que retrata a desgraça e a opressão do homem, apresentando tipos marginalizados, analisando toda a sociedade através da obra.
Jorge Amado se destaca nessa fase com seus romances, juntamente com José Lins do Rego, Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos, personalidades as quais o escritor matinha amizade.
As obras literárias de Jorge Amado podem ser divididas em três fases: uma predominava as preocupações político-sociais, a qual foi logo no inicio de sua carreira; a segunda sobre o ciclo do cacau; e a terceira com a exploração do lirismo e da sensualidade feminina.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado conforme seu desejo, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.
A obra de Jorge Amado mereceu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: