Jorge Amado
Jorge Amado de Faria nasceu em Itabuna, na Bahia, em 10 de agosto de 1912. Faleceu em Salvador, em 6 de agosto de 2001. Estudou em Ilhéus, em Salvador e depois no Rio de Janeiro. Formou-se em Direito. Foi preso pela sua militância política de esquerda em 1936 e 1937. Em 1941, fugindo da perseguição política do Estado Novo, foi para a Argentina. Com a redemocratização do país em 1945, foi deputado pelo Partido Comunista Brasileiro; três anos depois, seu mandato foi cassado e seu partido, proscrito. Jorge Amado sai novamente do Brasil – outra vez para se refugiar nos países da então chamada “Cortina de Ferro”. Voltou ao Brasil em 1956. Viveu em Salvador, no bairro do Rio Vermelho e em Paris, onde se “refugiava” muitas vezes para escrever. Gozava de Grande prestígio e popularidade: além de seus romances serem bem aceitos pelo público, teve várias obras transformadas em filmes e telenovelas de sucesso.
Jorge Amado foi, sobretudo,romancista. Escreveu, entre outros: O país do Carnaval; cacau; Suor; Jubiabá; Mar morto; Capitães da areia; Terras do Sem fim; São Jorge dos Ilhéus; Seara vermelha; Os subterrâneos da liberdade (trilogia formada por Os ásperos tempos; Agonia da noite; A luz e o túnel) ; Gabriela cravo e canela; Os velhos marinheiros ( que reúnem as novelas A morte e a morte de Quincas Berro d’Água e Capitão de longo curso; Os pastores da noite; Dona Flor e seus dois maridos; Tenda dos Milagres; Teresa Batista cansada de guerra; Tieta do Agreste; Farda Fardão camisola de dormir; Tocaia grande – a face obscura; O sumiço da santa.
Em 1992, lançou o livro de memórias Navegação de Cabotagem – Apontamentos para uma autobiografia que jamais escreverei.
Obra essencialmente regionalista
Enredos concentrados na Bahia
Em entrevista publicada pelo jornal Folha de São Paulo, em 9 de agosto de 1332, Jorge Amado afirmou:
Acho a Bahia fundamental não só na cultura brasileira, mas no país como um todo. Primeiro porque o Brasil começou na Bahia. Vem de