Jogoss e brincadeiras

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Jogos Matemáticos numa Prática Inclusiva

Falar em Educação Especial é tocar em um assunto polêmico. Isso porque a educação de pessoas com deficiência, já passou por diversas fases: exclusão, marginalização, integração e inclusão. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não deixam dúvidas de que o movimento de inclusão no Brasil é irreversível, já que a cada ano o número de estudantes com necessidades especiais cresce na rede regular de ensino. Presume-se que esse crescimento não é por acaso. A Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao Ensino Fundamental regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção. E também enfatiza que a criança com necessidade educacional especial deve receber atendimento especializado complementar, de preferência dentro da escola. E tudo isso ganhou mais força com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e com a Convenção da Guatemala, de 2001. Esta convenção teve por objetivo prevenir e eliminar todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e propiciar a sua plena integração a sociedade. E ainda deixa claro que qualquer tipo de diferenciação, exclusão ou restrição é proibido. Opiniões, leis e regras a parte; o que importa mesmo é saber como tratar e lidar com esses estudantes especiais. Diante dessa realidade, a professora universitária, doutoranda em Língua Portuguesa, Rossana Ramos escreveu a cartilha: “Passos para a inclusão”. Há dez anos, a autora desenvolve um trabalho diferenciado na área de Educação. Implantou em sua escola um projeto que visa à formação de crianças e adolescentes capazes de construir conhecimento, independentemente de qualquer rótulo que tenham, ou seja, respeitando as mais variadas formas e tempos de aprendizagem. Na cartilha ela dá algumas orientações para o trabalho em classes regulares com crianças com necessidades especiais. A primeira orientação são os passos para a inclusão:

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