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Jogos Cooperativos
SAVIOLI, Márcio,“Preparação de Brinquedistas e Organização de Brinquedotecas” – Instituto Indianópolis - S.Paulo, Janeiro de 2011.
Os jogos cooperativos surgiram da reflexão do quanto à cultura ocidental principalmente, valoriza excessivamente o individualismo e a competição. Na verdade, os jogos cooperativos, não são novidade, segundo Terry Orlick “começaram a milhares de anos atrás, quando membros das comunidades tribais se uniram para celebrar a vida”. Segundo Fábio Brotto, “alguns povos ancestrais, como os Inut (Alasca), Aborígenes (Austrália), Tdsaday (África), Arapesh (Nova Guiné), os índios norte americanos, brasileiros, entre outros, ainda praticam a vida cooperativamente através da dança, do jogo e outros rituais. Portanto, os jogos cooperativos, sempre existiram consciente e inconscientemente.” Sua sistemização, ocorreu a partir de vivências e experiências, na década de 50 nos Estados Unidos, através do trabalho pioneiro de Ted Lentz. Desde então, estudos e programas expandiram-se para muitos países principalmente Canadá, Venezuela, Escócia e Austrália. Hoje, sabe-se de muitos outros que desenvolvem trabalhos com os jogos cooperativos de forma profunda e cada vez mais ampla. Segundo Terry Orlick, “a diferença principal entre jogos cooperativos e competitivos é que nos jogos cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois tais jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso. Eles também reforçam a confiança em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor.”
A partir de 1980, iniciaram-se os primeiros passos para integrar os jogos cooperativos no Brasil, onde podemos destacar Fábio Otuzi Brotto, como seu principal representante. Inicialmente, esses jogos tiveram maior repercussão dentro de programas de graduação e pós-graduação em Educação Física, atualmente, experimenta-se essa proposta em diversas áreas; como no esporte em geral, em Pedagogia, Administração de Empresas, Psicologia, Filosofia, Movimentos