Jhonatha
Após o fim da primeira guerra mundial, a Alemanha entrou em profunda crise econômica e social. O tratado de Versalhes, que definia o pagamento de uma multa de 1 bilhão de marcos , a perda da Alsácia e Lorena, além de vários outros territórios, levaram a uma grande inflação e piora na qualidade de vida. Além disso, o governo que foi instalado, uma república na qual os democratas eram a principal força política, não vinha demonstrando capacidade para conter a crise.
Na Alemanha, o fascismo adquiriu algumas características próprias. A principal delas era o arianismo, que pregava a superioridade da raça ariana, sendo preconceituoso em relação a judeus, negros, ciganos, homossexuais ou qualquer grupo não ariano. Cabe notar um ódio especial pelos judeus, vistos como traidores da Alemanha durante a 1ª guerra mundial, como banqueiros internacionais que representavam os interesses dos outros povo europeus e até mesmo como símbolos do Comunismo. Esse fascismo foi chamado Nazismo.
No início da década de 30, a situação na Alemanha se configurava da seguinte maneira: o Partido Nacional-Socialista (Nazista) vinha em franca ascensão, mas não tinha a maioria, os conservadores continuavam no poder de forma titubeante e os comunistas tentavam ganhar força. Como os conservadores não estavam conseguindo controlar os comunistas, o presidente Von Hindenburg foi convencido a dar o cargo de chanceler a Hitler, já que os conservadores acreditavam que poderiam controlar as ações de Hitler, ao mesmo tempo em que atemorizavam os comunistas. Contudo, este foi um terrível erro de cálculo.
Assim que assumiu o poder, Hitler convocou novas eleições para poder tornar seu mandato mais popular e efetivo. Durante a campanha eleitoral ocorreu uma forte campanha de atemorização dos outros partidos e uma proibição de seus comícios. Às vésperas da eleição um “misterioso” incêndio no Reichstag ocorre e, não por acaso, os comunistas levam a culpa. Assim, em 5 de março de