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662 palavras
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FAC-erick RESENHA CRÍTICA DO FILME: “O NOME DA ROSA”. O filme se passa em 1327, quando William de Braskerville, um monge franciscano chega a uma abadia juntamente com o noviço, cuja educação lhe foi confiada, Adso Von Melk. Neste mosteiro beneditino continha, nessa época, a maior biblioteca cristã do mundo, porém poucos tinham acesso. Ao Chegar, William percebe que há algo de errado. Várias mortes ocorrem, e misteriosamente as vítimas são encontradas com a ponta dos dedos e a língua preta. O monge e o noviço começam a investigar o caso, embora não apoiados pelos demais monges, que acreditavam ser obra de satanás que havia entrado no mosteiro e matados os tais homens. O jovem Adso se apaixona por uma mendiga que encontra numa espécie de celeiro. No decorrer do filme, percebemos a indignação do clero com o “riso”, pregando que Jesus nunca sorria, e que o riso era para tolos. A igreja não aceitava e punia severamente, acusados de heresia, aqueles que se se contrapôs aos seus dogmas. Por isso, era comum a prática de esconder livros de pensadores antigos que viessem a despertar questionamentos a respeito da igreja e da palavra de Deus. O filme data da época que ocorreu o Renascimento cultural, movimento que anunciava a valorização do homem em contraste com o divino. É implícito que o monge Willian era influenciado por essas ideias, visto que soluciona o caso usando muito mais a razão do que a fé. Havia um livro escrito por Aristóteles, filósofo grego, que falava justamente sobre o riso. “Discutiremos como a comédia estimula o prazer no ridículo, usando pessoas vulgares e divertindo-se com seus defeitos.” Essa foi à frase lida por William ao encontra-lo. Verifica-se que as vítimas haviam folheado este livro, que estaria com as páginas envenenadas, para que quem conseguisse ter acesso a este, não tivesse tempo de divulgar as ideias nele contidas.