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A carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas em 1933. Redigida por Le Corbusier e publicada em 1943.

O conceito da Cidade funcional foi a abordagem teórica mais significante dos CIAM, foram registrados a importância de uma orientação solar favorável em toda as habitações, os problemas urbanísticos que consequentemente eram causados pelo rápido crescimento das cidades, e possíveis soluções para tais problemas sob o ponto de vista desses arquitetos, propondo assim aspectos que deveriam ser respeitados para alcançarem a melhoria da estrutura urbana.

Estes conceitos levaram a esse grupo defender e estudar a ideia de que o urbanismo deveria focar em três funções fundamentais: 1. Habitação 2. Trabalho e 3. Laser. Essas três funções são desfavorecidas com as aglomerações atuais e, para contornar essa situação, as relações locais devem ser calculadas de forma que proporcionem uma relação justa entre proprietários e comunidades.

Preocupados com o conforto e a saúde das pessoas. Os CIAM também defendiam as elevadas densidades na cidade, mas oferecendo qualidade de vida e, para isso propuseram que a habitação deveria ocupar o melhor local da cidade de modo a que a população tenha qualidade de vida.

Eles defendiam a ideia de que as novas tecnologias aplicadas à arquitetura, deveriam ser utilizadas para a construção de edifícios de habitação coletiva em altura distanciada uns dos outros, deixando assim, o solo para a construção de espaços verdes e equipamentos que toda a população utilize como, jardins-de-infância, escolas, centros juvenis ou todas as construções de uso comunitário, para o tema Lazer que nunca ocupou muito espaço na cidade.

Os locais de trabalho deveriam localizar-se no centro das cidades com acesso rápido através das principais vias rodoviárias para facilitar o acesso. As indústrias ficariam longe das zonas centrais e seriam... [continua]
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