jardinagem
Embora exista evidência do cultivo de plantas para fins alimentares desde há vários milénios, as primeiras referências conhecidas a jardins ornamentais encontram-se na decoração das monumentos funerários do Egipto, datados de 1500 AC, onde se podem observar tanques com flores de lótus rodeadas por fileiras de acácias e palmeiras.
A Pérsia possui também a sua própria tradição de jardinagem: pensa-se que Dario I possuía um "jardim paradisíaco", e os Jardins suspensos da Babilónia, que Nabucodonosor II mandou construir, eram considerados uma das sete maravilhas do mundo.A jardinagem alargou-se à Grécia pós-alexandrina, onde por volta do ano 350 d. C. existiam jardins na Academia de Atenas, embora o conceito de jardim grego fosse mais religioso que de lazer, com largas alamedas plantadas de árvores onde se intercalavam estátuas. Pensa-se que Teofrasto, que escreveu sobre botânica, recebeu como herança o jardim de Aristóteles. Também Epicuro tinha um jardim, por onde passeava e ensinava os seus discípulos, e que legou a Hermarcus de Mitileno. Alcifrón menciona também jardins privados.
Os jardins antigos mais destacados do mundo ocidental foram os de Ptolomeu, em Alexandria. O gosto pela prática da jardinagem chegou a Roma pelas mãos de Lúculo. Os frescos de Pompeia atestam o seu posterior e elaborado desenvolvimento pelos romanos, sendo que entre as classes mais abastadas a construção de jardins com fontes, pérgolas, sebes e canteiros tornou-se comum, podendo-se ainda visitar as ruínas de muitos, como na Villa Adriana e em Conímbriga.Os jardins