Japão
A idade paleolítica no Japão é de cerca de trinta mil anos. A imigração, vinda do continente asiático, foi feita em faixas de terra que tornaram-se os estreitos da Coréia, Tsushima, La Pérouse e Tsugaru.
O período pré-cerâmico foi seguido de duas culturas neolíticas, a de Jomon e a de Yayoi. A cerâmica Jomon foi utilizada desde o oitavo milênio até o século III a.C. Era baseada na fabricação de instrumentos de pedra polida e de objetos de cerâmica, embora ainda não se conhecesse a agricultura e a confecção de tecidos. O povo desse período vivia da caça, da pesca e da coleta.
A cultura Yayoi desenvolveu-se entre os anos 250 a.C. e 250, aproximadamente. Surgiu em Kyushu, impôs-se sobre a cultura Jomon e alcançou as zonas setentrionais de Honshu. O cultivo do arroz, possivelmente trazido do sul da China, foi um dos principais traços dessa cultura. Conhecia-se a confecção de tecidos de fibras vegetais e enterravam-se os mortos em urnas de argila ou em pesados cofres de pedra.
Período antigo (250-710)
No século III, o Japão sofreu uma invasão dos mongóis. Uma das famílias nobres tomou o poder para si e recorreu a uma "origem divina" para afiançar seu poder. Assim, segundo a mitologia japonesa, o primeiro membro terreno da família foi o neto de Amaterasu, a deusa do Sol. Enviado do céu para estabelecer a ordem com três símbolos preciosos - a jóia curvada (magatama), o sabre e o espelho, que permaneceram como símbolos do poder imperial ao longo dos séculos -, o "augusto neto" estabeleceu-se no sudoeste de Kyushu. Um de seus descendentes humanos foi Jimmu Tenno, o quase legendário primeiro imperador do Japão, que ampliou seus domínios até incluir a planície de Yamato, em Honshu, perto da moderna cidade de Osaka.