Japão
Japão, terra de respeito elevado, cultura, costumes e comida um tanto que diferentes dos brasileiros, dois países em seus extremos.
Agradecer o mesmo favor mais de uma vez é sinal de respeito, bem como referir-se a uma pessoa utilizando os sufixos “-san” e “-sama” com seu sobrenome, retirar os sapatos ao entrar em sua casa, ou na casa dos outros (tanto como em clínicas, hotéis, etc.).
Outro grande costume é tomar chá verde (que chega a substituir a água) e que possui várias formas: bolos, sorvetes e doces em geral.
Um sinal de amizade é trazer um souvenir simples de sua última viagem. Mas uma das coisas mais tradicionais da cultura local é sua vestimenta: o Kimono, usado em ocasiões especiais.
Vermelho e branco, verde e amarelo: diferenças tão complexas que fazem refletir, ao menos um pouco, sobre sua cultura nacional e o descaso existente com a própria.
A música do Japão também é eclética, emprestando instrumentos, escalas e estilos de culturas vizinhas. Muitos instrumentos como o koto, foram introduzidos nos séculos IX e X. O acompanhamento do noh data do século XIV e a popular tradicional música com o shamisen do XVI. A música ocidental, introduzida em fins do século XIX, agora é parte da cultura. O Japão do pós-guerra foi muito influenciado pela música contemporânea dos Estados Unidos e da Europa, o que levou ao desenvolvimento do estilo japonês chamado J-pop (música popular japonesa) e música Enka (música tradicional japonesa). O karaokê é a prática cultural mais comum.
Na dança os japoneses são mais tradicionais, inclusive com uma lenda divina que explica o surgimento da mesma. Suas danças tradicionais originaram-se na Antiguidade, como meios de manifestações, caracterizadas por movimentos leves e de formas peculiares. A primeira de que se tem relato foi a chamada kagura, referente aos deuses da cultura japonesa. Foi a partir destas manifestações religiosas que originaram-se vários outros estilos de dança nacionais.