James Fallon Entrevista Traduzida
“Quando alguém se irrita comigo, eu não mostro emoção – eles não vão conseguir identificar nada no meu rosto. Eu nunca ‘dou o troco’ imediatamente, mas dali a quatro anos, eu tenho minha vingança. Eu não tenho laços emocionais especiais com aqueles que são próximos a mim – eu trato a todos igualmente. Eu estou envolvido em diversas atividades de caridade, e tenho boas intenções para o mundo. Mas eu não tenho o senso de romance ou amor que eu deveria ter com a minha esposa. Isso não está presente em mim”.
Mas Fallon não é um assassino em série e em seu novo livro, “The Psychopath Inside: A Neuroscientist's Personal Journey Into the Dark Side of the Brain”, ele tenta entender o porquê.
Por anos Fallon trabalhou com criminologistas e outros especialistas para avaliar o cérebro buscando por anomalias. Mas quando ele voluntariou sua própria família para um estudo sobre o mal de Alzheimer, Fallon descobriu que seu scan PET tinha todos os mesmos traços do de um psicopata.
“O ultimo scan da pilha era extremamente diferente. Na verdade, ele parecia exatamente com a maioria dos scans anormais sobre os quais eu tinha acabado de escrever, sugerindo que quem quer que fosse o pobre indivíduo a quem ele pertencesse fosse um psicopata – ou pelo menos alguém que dividia uma quantia desconfortável de traços com um. Quando eu descobri de quem era, eu acreditava ser um erro. Mas não era: o scan era meu.”
Fallon, então, analisa por que ele é um cidadão obediente – apesar de impulsivo -, enquanto outros psicopatas com a mesma predisposição genética saem para matar.
Dois de seus parentes distantes foram notórios: o primeiro, Lizzie Borden, foi condenado pelo assassinato de seu pai e sua madrasta com um machado em 1892. O segundo,