JAIRO PINHEIRO FARIAS
Baseado na concepção inatista o ser humano não sofre a influência do meio, sua essência está imutável, e a conduta já nasce pronta e crê nas graças divinas. Isso é uma justificativa plausível a frase “Pau que nasce torto morre torto nunca se endireita”.
Diante desse dito popular, fazendo uma analogia com os nossos estudos é interessante ressaltar que esse dito foi bem mais a centrado na idade média, tinha sua concepção inatista em relação a achar que tudo acontece de acordo com aquilo que Deus determina, para justificar a opressão e a exploração que ocorria na relação com os servos.
Dentro do contexto escolar, ainda que de forma sútil o inatismo está presente quando o docente ao deparar com a turma já começa a fazer diagnóstico daqueles que vão passar de ano, dos que são inteligentes porque essa inteligência já veio do berço e assim sucessivamente, ou seja, que o aluno que não veio de família consideradas inteligentes não conseguirão ser inteligentes.
Também. Vale lembrar que nós quanto educadores, não podemos nos deixar levar por esse jargão e acreditar tanto em nosso potencial no que conserve a mudança, somos capazes de mudar a realidade educacional e apostar nos nossos alunos como seres capazes de aprender.
Em síntese, o homem é um ser mutável, capaz de sofrer mudanças e influências de seu habitat, contrariado o que pensavam os inatistas. Considerando o homem um ser capaz de se adaptar ao meio e melhorar quanto seres humanos, com grandes habilidades de evolução e ascensão.