ITHAU Fich

Aluna: Larissa Cunha Maciel ; Período 2, Turma B

BENÉVOLO, Leonardo. A cidade no Extremo Oriente. São Paulo: A História da Cidade, 2013.

Em meados do II milênio a.C. iniciou-se a civilização urbana no Extremo Oriente (índia, Indochina, China e Ilhas próximas)
A caracterização social é dada a partir do espaço geográfico que esta se localizava; opções econômicas da agricultura primitiva e relações culturais.

Quanto ao espaço geográfico, são territórios tropicais, temperatura mais alta que a dos precedentes e afastados do resto da Ásia pelas montanhas do Himalaia e regados por rios que foram canalizados e irrigam as planícies, tornando o território ideal para um povo populoso.
Do norte são oriundos os ventos frios, animais selvagens e montanhas hostís e os inimigos; No sul, o mar e a planície cultivada, onde a temperatura é elevada e onde se estabeleceram as atividades civis.

A organização econômica determinada por essa população favoreceu a formação de Estados unitários, por concentrar nas mãos dos soberanos e da classe dirigente uma quantia grande de excedente, que de antemão garantia as condições de sobrevivência.

As relações entre poder, prosperidade e virtude regem a cultura oriental desde seu inicio, assim, o poder exercia seu papel de manter a paz e harmonia da sociedade, fazendo assim a mediação entre o frio e o calor, sombra e luz, descanso e atividade; bem como o equilíbrio entre o norte e o sul, manter distância dos perigos oriundos do norte e equilibrar as águas que descem as planícies, transformando-as em fonte de vida no sul.

Acerca das regras urbanísticas e de construção, formaram-se na era Chu (1050 - 250 a.C.), firmadas ao fim deste período - na época em que surge o império unitário - e continuados até a época moderna.
As cidades chinesas, fortemente ligadas a produção e território agrícola, iniciam-se como cidade-refúgio, designadas à