Isso
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CAPÍTULO IXX EU ANEXARIA OS PLANETAS SE PUDESSE...” O contra-ataque veio logo, surge a teoria do valor-utilidade: Jevons (1871), na Inglaterra; Manger (1871), na Áustria; Walras, na Suiça (1874), na Suiça. - A TEORIA DO VALOR = Teoria Marginal da Utilidade. O trabalho nada tem a ver com o valor. - O valor depende inteiramente da utilidade. A utilidade é um sentimento do comprador em relação à mercadoria. Se precisar muito dela, a utilidade será grande. Tanto maior a necessidade, maior a utilidade. “Sua utilidade para o comprador serve de medida do valor que lhe atribuirá, e portanto do preço que estará disposto a pagar por ela”. O trabalho era uma grandeza objetiva, passível de ser medida. A utilidade é inteiramente subjetiva. Pessoas obtêm satisfações diferentes de uma mesma mercadoria. Mas um mesmo carro não poderá ser vendido por diferentes preços num mesmo mercado. - A utilidade como medida do valor, embora sendo subjetiva, pode ser medida – “a utilidade marginal”. - Explicação: “A explicação mais simples é a seguinte: o total de satisfação que conseguimos de um artigo depende da quantidade que já possuímos. Quanto maior esta, tanto menor a satisfação [“...] quanto mais temos de uma coisa, tanto menos desejamos da mesma coisa”. Após a independência, os EUA não praticaram o livre comércio, pelo contrário, pôs em prática o protecionismo. As mercadorias inglesas tiveram muita dificuldade em pular essas barreiras. Os melhores fregueses então foram aqueles que adotaram o livre comércio, justamente aqueles que não conseguiram desenvolver sua indústria a ponto de fabricar aquilo necessário para atender a demanda interna. - Formaram-se os monopólios: fusão, concentração. “O monopólio não foi uma imposição, mas uma evolução da própria concorrência... O monopólio surgiu de dentro da concorrência”. A produção em escala diminui o custo unitário, consequentemente, poderá ser vendida a um preço menor. - A concorrência sempre termina com a ruína dos capitalistas pequenos. O