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Palavras-chave: Educação não-formal, oportunidades de aprendizagem, desafios, atividades extracurriculares.

SINOPSE:
Esta dissertação de mestrado tem como objetivo de estudo poder contribuir para a compreensão da problemática da Educação Não-Formal [ENF], bem como para a clarificação da sua pertinência enquanto proposta educativa.
O autor apresenta diferentes abordagens do conceito e os critérios que delimitam a educação não-formal em relação à educação formal e informal, fornecendo pistas de articulação entre diferentes atores educativos. As diferentes definições mostram, desde logo, a complexidade e heterogeneidade deste conceito.
Reconhece-se ainda a importância da ENF na procura de novos paradigmas e novas respostas educativas.

“CAP.2 – PORQUÊ FALAR DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL, HOJE?” (p.31)
O autor desta dissertação de mestrado afirma que o conceito de ENF surgiu na década de 70, quando se deu a chamada “crise mundial da educação”. Nesta altura registaram-se grandes protestos contra a instituição-escola, tendo-se deixado claro as deficiências do sistema formal de ensino. Assim, como resposta às limitações da escola, apostou-se na ENF.
Para os que não integraram nenhum dos sistemas de ensino, a ENF é a forma mais capaz de lhes dar oportunidades de aprendizagem. Claro que não podemos exigir à escola que responda a todos os desafios educativos que lhe são colocados, pois isso seria impossível (p. 32).
Nas últimas décadas, inúmeros desafios educativos têm sido colocados à escola, desafios esses que se podem dizer fruto do próprio sucesso da escola, pois, como crescemos e vivemos “num modo de socialização escolar”, é à escola que se exigem as respostas (p.39). Diz-nos o autor que a aposta na educação formal, não-formal e informal podem ser um contributo para dar resposta a alguns dos desafios que se colocam atualmente à escola (p.45).

“CAP.3 – EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL: ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL” (p.46)
Neste capítulo, o autor da dissertação