israel e palestina
Grupos de direitos humanos alertam para a situação dos civis de Gaza após o conflito
Israel e militantes palestinos na Faixa de Gaza chegaram a um acordo de cessar-fogo, interrompendo o conflito mais violento na região nos últimos anos.
Após difíceis negociações, ambos os lados concordaram com um acordo mediado pelo Egito. Este não é o primeiro cessar-fogo desde que Israel iniciou sua ofensiva em Gaza em 8 de julho - diversos acordos foram acertados, mas tiveram curta duração.
No entanto, este cessar-fogo não tem prazo para terminar. Após 50 dias de conflito, a percepção de analistas é de que há agora mais vontade - e cansaço - em ambos os lados para colocar um fim definitivo à recente sequência de ataques.
Divergências sobre o que será discutido a seguir ameaçam, porém, reascender a tensão entre os dois lados.
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O que foi acertado?
O acordo reúne elementos de propostas que há semanas estavam sendo discutidas. Há, no entanto, diferenças nos comunicados divulgados por ambos os lados.
Segundo representantes de facções palestinas, restrições à travessia de pessoas de Gaza para Israel seriam aliviadas, e ajuda humanitária e materiais para reconstrução receberiam permissão para entrar no território. Limites à pesca também seriam relaxados.
Palestinos celebraram cessar-fogo; oficiais do Hamas disseram que acordo é "vitória da resistência"
Discussões sobre outras questões, como a exigência do Hamas para a construção de um terminal aéreo e um marítimo seriam adiadas por um mês, segundo eles.
Mas uma autoridade israelense disse à BBC que, apesar de Israel ter aceitado a proposta mediada pelo Egito, o acordo não inclui a questão de porto, aeroporto ou a libertação de prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
A autoridade disse que ambos os lados discutiriam suas exigências por meio de mediação egípcia em um mês.
A fórmula do