Isomeria
Segundo Alves, Liria, o termo isomeria tem origem grega, na qual sua composição se define em “iso”: igual e “meros”: partes, resumindo-se em “partes iguais”.
A isomeria nada mais é que, a representação de determinada molécula em arranjos diferentes em sua fórmula estrutural, ou seja, os elementos que a compõem estão ligados de forma diferente, porém, possuem a mesma fórmula molecular.
Temos abaixo, uma figura representativa de como se comporta uma estrutura de mesma fórmula molecular, porém, apresentando-se em diferentes fórmulas estruturais:
Neste artigo, poderemos compreender no tópico quatro (4), dois (2) tipos de isomeria, sendo elas a isomeria plana e a isomeria espacial.
Desenvolvimento
Isomeria Espacial
A isomeria espacial divide-se em duas (2) partes, sendo elas a geométrica e óptica. Começaremos o desenvolvimento tratando da isomeria espacial geométrica.
Na figura representativa, logo abaixo, pode-se perceber que está presente uma mesma molécula, porém em fórmula estrutural diferenciada. Neste caso em específico, só podemos perceber esta isomeria, considerando um plano imaginário da molécula.
Isomero Cis Isomero trans:
O que as diferencia? É simples. Repare que no isomero Cis, a molécula de CH3 (carbono azul) ocupa o mesmo lado na ligação, diferente do isomero trans, que o carbono azul ocupa lados opostos na molécula, tendo assim apenas a sua fórmula estrutural diferenciada uma da outra. Repare na próxima figura onde as moléculas alteram sua formula estrutural espacial, porém, mantém a mesma fórmula estrutural plana: cis-2-buteno trans-2-buteno
Já a isomeria espacial óptica, possui um conceito um pouco mais complicado, porém, nada impossível de se compreender. A mesma está associada ao comportamento das substâncias submetidas a um feixe de luz polarizada obtida quando a luz natural, não polarizada, atravessa um polarizador.
Algumas substâncias