Isomaeria

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1. Como determinar o número de isômeros ópticos em compostos com mais de um carbono assimétrico (quiral).
É denominado carbono assimétrico ou quiral quando o átomo de carbono se liga a outros quatro ligantes diferentes. Esses ligantes podem ser radicais, grupos funcionais, etc. Logo esse carbono quiral sempre vai ser saturado e vai ter uma geometria tetraédrica.
Esse centro quiral causado pelo carbono quiral faz com que aconteça a isomeria óptica que é um tipo de isomeria espacial. Os isômeros ópticos tem a mesma formula estrutural, mas se diferenciam por sua atividade óptica. A molécula de acido lático é um exemplo de isomeria óptica, pode se notar que todas as ligações do carbono central são diferentes e que a imagem especular da outra molécula não dá para sobrepor a outra.

Quando submetermos essas moléculas a um feixe de luz polarizado, uma das moléculas vai desviar a luz para a direita e a outra para a esquerda. A molécula que desviar a luz para a direita é chamada de dextrogiro (ácido d-lático), a que desvia para a esquerda é chamada de levogiro (ácido l-lático). Misturar essas duas moléculas (enantiômeras) em mesmas quantidades vai se obter uma mistura racêmica e consequentemente um isômero óptico inativo, que não vai desviar a luz para a esquerda nem para a direita. Os isômeros ativos são os que desviam a luz polarizada – dextrogiro e levogiro.
Para se calcular o número de isômeros ópticos se usa a regra de van’t Hoff que vai ser:
X = 2n
Onde n é o numero de carbonos quirais presente e o X é o numero de isômeros ópticos ativos, logo como vimos acima o numero de isômeros ópticos inativos vai ser o valor de X dividido por dois. E essas contas podem ser feitas com moléculas que só tenham um carbono quiral também.
2. Defina os termos: Diastereoisômeros, enantiômero, mistura racêmica. Enantiômeros são moléculas que tem a imagem especular uma da outra e não podem ser sobrepostas. Logo também não são simétricas. Essas moléculas são isômeros ópticos e

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