islamismo
A civilização islâmica desempenhou um importante papel na história da matemática não só por ter preservado a sabedoria antiga, mas também por tê-la desenvolvido. O seu papel foi inovador na álgebra, graças ao uso da numeração árabe e do zero, bem como na combinatória e trigonometria. A matemática foi usada pelos sábios islâmicos com o objetivo religioso, como a elaboração do calendário e o cálculo da qibla, ou seja, da orientação da cidade sagrada de Meca no sentido da qual se devem realizar as orações. Uma grande contribuição da matemática árabe foi os algarismos indo-arábicos que são os algarismos que usamos hoje: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0.
Outra área em que os cientistas do mundo islâmico se destacaram foi na trigonometria. As aplicações em vista eram várias, principalmente no domínio da astronomia, da geografia e da cartografia. Alguns dos nomes mais relevantes nestes temas são o de al-Biruni e do al-Battani (séculos IX e X), latinizado para Albatenius, autor de importantes estudos astronómicos. Na trigonometria esférica destacou-se também Jabir ibn Aflah (século XII), de Sevilha, cujo nome foi latinizado para Geber.
A arte islâmica engloba a literatura, a música, a dança, o teatro e as artes visuais de uma ampla população do Oriente Médio que adotou o Islamismo. Nela percebe-se a influência das civilizações pré-islâmicas, dos povos conquistados e de dinastias ligadas à questão religiosa. Por todos os domínios islâmicos difundiu-se uma produção artística marcada pelas ideias religiosas, imateriais – os conceitos de infinito, eternidade, menosprezo da vida material, desejo de transcendência – e pelas concepções do Profeta. Esta arte bebe diretamente na fonte do Alcorão, nela justificando suas opções, rejeições e direções escolhidas.
As artes visuais islâmicas estão geralmente desprovidas de expressões figurativas, constituídas em grande parte por elementos geométricos e arabescos - esmerados entrelaçamentos de