Islamismo

A religião muçulmana surgiu através do profeta Maomé, nascido em Meca. Quando tinha 40 anos ele recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um só Deus. Desde então começou a pregar a doutrina monoteísta, mas teve muita resistência e oposição e fugiu para Medina, fato conhecido como Hégira, que também marca o início do calendário muçulmano. Lá ele é bem recebido e passa a ser reconhecido como líder religioso, e consegue implantar a religião ali. Em seu retorno à Meca consegue fazer com que a religião muçulmana seja aceita e difundida. Hoje o islamismo é a segunda religião mais praticada no mundo. Seu livro sagrado é o Alcorão, que contém os ensinamentos adquiridos por Maomé e passados pelo anjo Gabriel. Outra fonte religiosa para os muçulmanos é a Suna, que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé. A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos e, de acordo com ela, os muçulmanos devem seguir cinco princípios: aceitar o deus Alá como único e Maomé como seu profeta; ser generoso com os pobres; ir para Meca ao menos uma vez na vida; realizar orações diariamente e praticar o Ramadã, que é o nono mês do calendário islâmico, quando deve-se jejuar por 30 dias, do amanhecer ao entardecer. Esse jejum não se trata apenas de comida e bebida, mas também de todas as coisas ruins. É um tempo de renovação da fé, no qual frequentam mais a mesquita e praticam assiduamente a leitura do Alcorão. Os livros sagrados também servem de base para assuntos políticos.
Após a morte de Maomé houve divergência para decidir seu sucessor. Seu genro Ali reivindica a posição de maior líder político da comunidade muçulmana, mas a maioria dos muçulmanos não concordava com a ideia, pois Ali era muito jovem e inexperiente, então escolheram Abu Bakr para assumir a posição. Acabaram então dividindo-se entre sunitas, a maioria da população islâmica; e os xiitas, representando a minoria. Os sunitas têm uma ação política e religiosa mais conciliatória, enquanto os xiitas