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“Mesmo depois de feita a distinção entre os diferentes níveis de conhecimento e esclarecidas as condições da verdade e do erro, ainda não será possível realizar um trabalho científico. É necessário, além disso, ter uma reserva de outras qualidades que são decisivas para desencadear a verdadeira pesquisa. Pouco adianta o conhecimento e o emprego do instrumental metodológico sem o rigor e a seriedade de que o trabalho científico deve estar revestido. Essa atmosfera de seriedade que envolve e perpassa todo o trabalho só aparece e transparece se ao autor estiver imbuído de uma postura científica.
Toda postura ou atitude pode ser cultivada, e o mesmo ocorre com a postura e a atitude científica que caracterizam o cientista. É errada a imagem comumente divulgada que associa a figura do cientista a certos estereótipos e biótipos. Fazer ciência não é privilégio de um tipo em particular de pessoa, nem privilégio de povos, raças e culturas. Podem variar as condições objetivas para se fazer ciência, como recursos, treinamentos e equipamentos adequados, mas a formação da postura científica tem seu ponto de partida na curiosidade infantil, passa pela inquietação da adolescência e pelos sonhos da juventude (...)”.
Fonte: CERVO, Amado Luiz e outros. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Acervo da biblioteca virtual 3.0 universitária.
O “trabalho científico” ao qual o texto faz referência é(são): a.
Os resultados da pesquisa de um laboratório. b.
As teses produzidas pela Universidade. c.
A investigação e o seu registro de acordo com o rigor acadêmico. d.
O esforço que um pensador faz ao pensar sobre um tema difícil. e.
A dedicação em se fazer uma pesquisa séria.