Investimentos
Para quem quer investir em longo prazo e encontrar bons retornos o mercado de ações é uma boa opção sem deixar de mencionar que o investidor inteligente aparece para comprar justamente quando ações de boas empresas estão em baixa, afinal o velho mandamento de “comprar na baixa e vender na alta” sempre deve ser respeitado. Em geral, quem tem um prazo definido para resgatar o dinheiro precisa ser mais cauteloso. Já o investimento de longo prazo pode embutir um risco maior.
Renda fixa - Na renda fixa, a principal recomendação dos analistas volta-se aos títulos do Tesouro Nacional com taxas de rendimento pós-fixadas, como as LFT's. Estes papéis, além de acompanharem de perto as variações positivas da taxa Selic, possuem taxas de administração reduzidas, entre 0% e 1%; liquidez (facilidade de negociação); e impõem um piso mínimo para investimento de apenas 100 reais. Há ainda as opções pré-fixadas, como as NTN-F's e LTN's. Todavia, como sua remuneração é pré-acordada, os benefícios tendem a ser menores, quando a expectativa é de alta das taxas de juros. Se o investidor não se sentir tão conservador, pode distribuir 70% de seus recursos para os títulos pós-fixados e 30% para renda variável.
Os Certificados de Depósitos Bancários (CDB's) também se destacam nas recomendações dos economistas. Usados pelos bancos para captar recursos, a expectativa é que a rentabilidade do instrumento também aumente na esteira da alta dos juros.
De acordo com relatório da corretora Prosper, a expectativa de alta da Selic - confirmada pelo Banco Central nesta quarta-feira, ao ter autorizado elevação de 0,5 ponto porcentual na taxa - é vista no ganho dessas aplicações. Os Certificados de Depósito Interbancário (CDI) - títulos de emissão das instituições financeiras usados no mercado interbancário - com vencimento em abril de 2011 embutem remuneração de 10,98%. No entanto, os contratos que tiveram aumento mais expressivo foram os de médio prazo, com resgate em janeiro de 2013.