Investimento
1. DEPRECIAÇÃO
Em qualquer sistema produtivo há uma gradual perda de valor inicial do fator de produção. Com exceção dos terrenos, os elementos que integram o ativo imobilizado têm um período limitado de vida útil. Dessa forma, os ativos imobilizados da empresa
(máquinas, equipamentos, instalações, veículos, etc.) são adquiridos a um valor inicial, que ao longo da vida útil, vai diminuindo até atingirem um valor de sucata - ou de revenda ou residual - ao final da vida útil.
A depreciação é definida como a diferença entre o valor inicial (VI) e o valor de sucata, ou residual ou de revenda (VR), ao final da vida útil. Em outras palavras, é a desvalorização ou perda do valor inicial ao longo da vida útil.
1.1
Tipos de Depreciação
Existem vários tipos de depreciação, dentre os quais destacam -se:
- Depreciação Física - é a perda de valor de um bem devido à ação de elementos físico-químicos, que afetam o seu bom desempenho. Ela pode ser dividida em:
a) Depreciação pelo uso: ação de elementos como vibrações, desgaste, etc.
b) Deterioração: ação de elementos como corrosão, decomposição química, etc.
- Depreciação Funcional - é a perda de valor de um bem devido à alteração da demanda dos serviços que o bem pode prestar. Inclui :
a) Obsolescência: invenções tecnológicas que tornam o bem economicamente inferior aos mais modernos;
b) Insuficiência de produção: Devido ao aumento da demanda;
c) Situações independentes dos bens: Resultante de uma alteração nas condições normais de operação que leva a empresa a retirar de serviço um ativo que funciona satisfatoriamente. Exemplos:
a) Uma firma de engenharia, após o término do contrato para a construção de uma estrada, não consegue outro contrato e fica com seus equipamentos parado s;
b) O aparecimento de um computador com maior capacidade de processamento, torna os antigos obsoletos e seu valor de revenda cai;
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- Depreciação devida a acidentes - é a