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Um manual militar daquela era revela um jogo chamado Cuju, que envolvia tentar chutar uma bola de couro com enchimento de penas e cabelo através de um gol estreito feito de bastões de bambu, no qual o jogador com a posse da bola tinha que se defender das investidas de seus oponentes.
Acredita-se que esta atividade inspirou o jogo japonês kemari, um esporte não competitivo em que os participantes tentam manter uma bola de pele de veado no ar, passando-a em volta de uma área quadrada, usando os pés, joelhos, cabeça e até mesmo cotovelos.
Contudo, outros historiadores reivindicam que os gregos e romanos antigos iniciaram o processo para a evolução do futebol dos dias modernos.
O Episkyros foi uma invenção grega jogada por volta da mesma época em que o Cuju, e envolvia duas equipes de 12 ou 14 jogadores tentando fazer com que a bola atravessasse as linhas de gol do oponente em qualquer uma das pontas de um campo marcado, embora as regras pareçam permitir o lançamento do objeto.
As descrições, por vezes, de ações violentas parecem reminiscentes mais próximas do rúgbi ou futebol americano, com uma declaração em um trecho: "Ele pegou a bola e passou-a triunfantemente para um jogador enquanto driblava outro, arrancava-a das mãos de outro e pegava ainda outro jogador".
Contudo, o Museu da Acrópoles possui uma peça de cerâmica exibindo um atleta grego equilibrando uma bola de tamanho apropriado em sua coxa, uma imagem que mais tarde apareceria na taça do Campeonato Europeu.
Escritores daquela época também se referem ao equivalente jogo romano chamado Harpastum, embora a bola usada seja descrita como pequena e dura, muito parecida a uma bola de beisebol moderna.
Lembranças posteriores referem-se a exploradores descobrindo povos que já jogavam uma forma de futebol em