Invasão francesa no brasil
O Brasil, como uma colônia riquíssima de recursos naturais, não conseguiu escapar das tentativas de invasão dos rivais de Portugal, sendo atacado várias vezes, mesmo com uma ótima resistência militar dos portugueses.
A França fez duas tentativas de estabelecer colônias de povoamento no território litorâneo brasileiro.
A primeira tentativa foi a França Antártica (1.555-1.560), com o comando de Nicolau de Villegaignon, um grupo de protestantes (huguenotes, seguiam a doutrina calvinista, estavam sendo perseguidos) se instalaram na baía de Guanabara, na Ilha Sergipe (RJ), e foi a tentativa de criar essa colônia para ficar entre os núcleos de São Vicente e da Bahia. Neste período a França passava pela Reforma Protestante, então, essa invasão pode ser considerada uma fuga. Os franceses, nesta Ilha, construíram o forte Coligny, e colocou em risco a exploração portuguesa no litoral.
A permanência francesa na baía de Guanabara dividiu o território entre as colônias portuguesas do sul e do norte do Rio de Janeiro. Houve muita diferença cultural e religiosa entre os países.
Nessa primeira tentativa, foi erradicada por Mem de Sá, o terceiro Governador Geral do Brasil. Ele destruiu o forte Coligny, e seu sobrinho, Estácio de Sá, fundou a cidade de São Sebastião, servindo como base nas lutas contra os franceses. Mas, tudo terminou, só quando as tropas do governador e de São Vicente e dos índios temiminós do ES expulsara-os de vez.
Logo na chegada dos franceses, em 1555, os índios estavam em conflito com os lusitanos, na Confederação dos Tamoios. Os franceses se aliaram rapidamente aos Tamoios, por conta da rivalidade com os portugueses, e em troca de terra, eles ganhariam armamentos.
A segunda foi a França Equinocial (1612 – 1615), fundada por Daniel de la Touche, no Maranhão, e fundaram em uma ilha o Forte de São Luiz. Como sempre, os portugueses reagiram logo após a invasão, conquistando em 1615 o Forte de São Luiz.