introdução

INTRODUÇÃO
O mercado siderúrgico corresponde a um setor estratégico da economia no qual ocorreram grandes transformações nos últimos 20 anos. As empresas desse setor foram privatizadas, ocasionando uma nova dinâmica competitiva no mercado e investimentos em novos equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético devido ao aproveitamento de resíduos poluentes como fonte de energia para as usinas (FONSECA; CARVALHO; SILVA, 2011).
A expansão da economia brasileira e o aumento da produção da indústria fizeram as vendas internas da indústria do aço aumentarem 5,5% em 2013. Porém, em comparação ao ano anterior, a produção de aço bruto sofreu uma redução de 1%, com um total de 34,2 milhões de toneladas. Enquanto isso, no mesmo período, a produção de laminados avançou 2,2%, com um total de 26,3 milhões de toneladas (INSTITUTO AÇO BRASIL, 2014).
Comparando-se 2013 ao ano anterior, as exportações de aço sofreram queda de 16,8% em volume e de 20,0% em valor, totalizando 8,1 milhões de toneladas e 5,6 bilhões de dólares, respectivamente. Essa queda se deve ao excesso de produção do mercado global, problemas de logística e a alta carga tributária que diminuem a competitividade do aço nacional. As importações de produtos siderúrgicos, que totalizaram 3,7 milhões de toneladas, também diminuíram (2,1%) nesse período (INSTITUTO AÇO BRASIL, 2014).
Com relação ao produto final, pode-se dizer que a siderurgia de planos, a indústria de tubos e a indústria de longos correspondem aos principais segmentos da indústria siderúrgica. Na siderurgia de planos, são produzidas chapas grossas, bobinas a quente e a frio, bobinas galvanizadas e folhas de flandres, produtos que tem como principais mercados consumidores as indústrias naval,automotiva,de linha branca e de embalagens. Enquanto isso, as principais aplicações dos tubos produzidos pela indústria siderúrgica correspondem aos oleodutos e gasodutos. Por sua vez, os produtos da indústria de longos, como perfis, barras,