Introdução
A Farmácia Hospitalar vem passando por mudanças significativas nos últimos anos. Caracterizada por realidades distintas, onde coexistem desde hospitais sem farmacêuticos até farmácias extremamente modernas prestando toda a gama de serviços, sua gestão impõe ao farmacêutico responsável um grande desafio: a implementação de melhorias administrativas, sobretudo por se tratar de um setor do hospital que demanda elevados valores orçamentários.
É fundamental que o farmacêutico entenda e se prepare para assumir as atividades clínico-assistenciais e contribuir com a eficiência administrativa do setor com consequente redução de custos.
A gestão de uma farmácia ou almoxarifado hospitalar é algo de grande importância, e requer domínio dos mecanismos de gerenciamento de estoque e conhecimentos técnicos não apenas sobre medicamentos, mas também dos produtos para a saúde. Entram nesta lista itens como esparadrapos, coletores de urina, agulhas, cateteres, seringas, sondas e outros materiais médico-hospitalares.
A legislação que regulamenta o exercício profissional do farmacêutico em unidade hospitalar é a norma do CFF nº 492, de 26 de Novembro de 2008. De acordo com esta Resolução, “Farmácia hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as atividades hospitalares”.
As habilidades e competências esperadas de um farmacêutico hospitalar podem ser resumidas em técnicas e administrativas (gerenciais). Embora não obrigatório, é desejável que o profissional possua especialização em farmácia hospitalar, além de ter realizado estágio em farmácia ou possuir experiência anterior em unidades hospitalares. Ter conhecimentos básicos de contabilidade e administração, e desenvolver habilidades naturais como comando e liderança complementam o perfil ideal deste profissional.
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1 Caracterização do campo de estágio
A Unidade Mista do Bequimão,