introdução a fertilidade do solo
INTRODUÇÃO A FERTILIDADE DO SOLO
1. Elementos Essenciais
De maneira geral, qualquer elemento químico que se encontre na solução do solo pode ser absorvido1 pela planta. No entanto, a presença de um elemento químico no tecido vegetal não implica que ele seja fundamental para a nutrição da planta e, conseqüente, para o seu crescimento2 e desenvolvimento3. Aqueles que são essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas são denominados de elelmentos essenciais ou nutrientes.
Para caracterizar-se como nutriente o elemento deve atender critérios de essencialidade. Arnon & Stout (1939) postularam três critérios para caracterizar o elemento químico como nutriente essencial. São eles:
a) a ausência do elemento impede que a planta complete seu ciclo;
b) a deficiência do elemento é específica, podendo ser prevenida ou corrigida somente mediante o seu fornecimento;
c) O elemento deve estar diretamente envolvido na nutrição da planta, sendo que sua ação não pode decorrer de correção eventual de condições químicas ou microbiológicas desfavoráveis do solo.
Epstein (1975), de maneira simples e direta, funde os dois últimos critérios em apenas um, afirmando que: para o elemento ser essencial deve fazer parte da molécula de um componente ou metabólito essencial. Mais rescentemente Epstein (1999) define que um dado elemento é essencial quando ele tem um claro papel fisiológico na planta.
Atualmente são reconhecimento com essenciais 17 elemntos (Quadro 1), no entanto, com a evolução das pesquisas em fisiologia e nutrição mineral de plantas, a essencialidade de outros elementos poderá ser comprovada. O silício e sódio, por exemplo, são indicados em alguns trabalhos e livros como nutriente essencial (Taiz &
Zeiger, 2002).
Outros elementos, quando em concentrações muito baixas, estimulam o crescimento de plantas, embora sua essencialidade ainda não tenha sido demonstrada ou, apenas demonstrada sob determinadas condições especiais.